Che: O homem por trás do mito

No dia 9 de outubro de 1967, morria uma das figuras mais admiradas pelos homens e mulheres ligados aos movimentos sociais ou aqueles que simplesmente sonham com uma sociedade nova, Ernesto “CHE” Guevara. Argentino, nascido em Rosário em 14 de junho de 1928, Che lutou ao lado de Raúl e Fidel Castro levando à vitória a revolução cubana de 1959.
Participou do governo socialista de Fidel na ilha de Cuba, mas, sonhava mais alto. Saiu pelo mundo tentando abrir os olhos das pessoas as mazelas que o mundo capitalista oferecia.
Seu sonho revolucionário e sua luta por melhores condições de vida das pessoas tornaram Ernesto um mito. Porém, Ernesto Che Guevara era simplesmente um homem e, como todos os homens, acabou morto no dia 9 de outubro de 1967. Seu carrasco, o tenente do exército boliviano Mario Terán, disparou uma rajada de fuzil em Che – que estava sentado no chão de uma sela onde se encontrava preso após ter sido delatado por uma velha que caminhava na mata na localidade da La Higuera Bolívia. Morria um homem. Nascia um mito.

Filosofia Moderna

A época moderna é o período que se estende entre os séculos XV e XVIII e nele que se desenvolve a filosofia também dita moderna. Atualmente, quando utilizamos o adjetivo moderno nos remetemos a algo que é novo que traz alguma mudança.
Pois bem, "mudança" é a palavra chave desse período. Elas são muitas e grandiosas, não apenas quantitativamente, mas também, qualitativamente.
Vejamos, dentro da época moderna ocorrem:
- A Transição do Feudalismo para o capitalismo (consequentemente, surgem a economia de mercado, a burguesia, a valorização do dinheiro como medida de riqueza e não a terra, etc);
- O Renascimento (Movimento inspirado na cultura greco-romana e que buscava reviver tal cultura, em especial seu aspecto mais importante a razão e a Liberdade);
- A Formação do Estado Nacional que levou ao surgimento das monarquias nacionais e posteriormente a expansão marítima (permitindo ao homem fugir do mundo limitado do feudalismo e conhecer novas culturas);
- A reforma-protestante (que contestou o poder e todo conhecimento do clero católico);
Desse modo, essas várias transformações levaram o homem da época moderna a pensar diferente, o grnade exemplo dessa transformação está no surgimento do Antropocentrismo (homem como o centro), ou seja, de valorização do humano. Isso levou ao desenvolvimento do racionalismo e de uma filosofia laica.
Lógicamente esse processo sofreu bastante resitência. Em especial da Igreja Católica - ligada ao passado medieval - que passou a combater os pensadores da época.


Além disso, houveram também mudanças em outras áreas do pensar como na educação e na política. Destaque para Micheal de Montaigne que desenvolveu um pensamenta baseado no epicurismo e no estocismo, afirmava que não seria possível estabelecer os mesmos preceitos para todos os homens (cada um construa uma sabedoria e uma consciencia moral de acordo como as suas possibilidades). Pregava que nada deveria ser imposto ao estudante por simples tradição, ou seja, cada um deve optar em adquirir ou não tal conhecimento.
Já Maquiavel atuol no pensamento político fazendo uma abordagem realista da mesma. Sua principal obra chama-se o Príncipe, nela ele busca identificar as causas do sucesso e do fracasso na manutenção do poder pelo governante. Maquiavel desliga completamente razões políticas de razões morais.