Concursados protestam por não terem sido chamados pelo Estado
Publicado em 21.01.2011, às 12h05
Do JC Online
Na manhã desta sexta-feira (21), às 10h15, aproximadamente 45 professores aprovados em concurso público do Estado desde 2009, saíram do Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), com objetivo de chegar ao Palácio do Campo das Princesas, para realização do 1° ato de protesto por ainda não terem sido chamados pelo Estado. Cinco integrantes da comissão de frente do protesto estavam tentando falar com algum representante da Secretaria de Educação do Estado (Seduc).
A prova do concurso público foi elaborada por professores da UPE e aplicada no dia 2 de novembro de 2008. O resultado final foi divulgado no dia 17 de fevereiro de 2009, e até hoje os 2.668 professores ainda não foram nomeados pelo Estado. Eles reclamam que a Seduc contratou recentemente 4.500 mil professores temporários, no lugar de ter incluído os concursados.
O protesto provocou complicações no trânsito do Centro da Cidade, congestionando o cruzamento da Rua do Sol com a Av. Guararapes. O professor de história, Leôncio José, que inclusive foi o 5° colocado no concurso, diz que o mesmo grupo já entrou em contato com a secretária executiva de gestão da rede, Margareth Zaponi, mas que não obtiveram retornos positivos, "Ela disse que está reordenando os professores, e que no dia 17 de fevereiro sairá a prorrogação do concurso no Diário Oficial", frisa.
Neste sábado (22), às 8h, os professores farão o 2° ato da manifestação, nomeado "Enterro da Educação", em frente ao edifício Acaiaca, em Boa Viagem. Na ocasião, os educadores farão uma representação simbólica da morte da educação, com cruzes e caixões na beira da praia. O 3° ato será no Hemope, onde os professores irão aproveitar para ajudar a instituição e protestar, "Esse ato significa que os professores estão doando sangue pela educação e que o Estado está sugando", diz Diogo Rezende, também professor de história.
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