sábado, 18 de julho de 2015

Concursos públicos não foram feitos para escolher os melhores candidatos

Doutor em Ciência Política pela Université de Montpellier 1. Mestre em Sociologia e Direito pela UFF. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRJ. Pesquisador Associado do CEPEL - Centre d`Études Politiques de l`Europe Latine. Diretor da Associação Brasileira de Ensino do Direito (ABEDi). Pesquisador do Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) da FGV DIREITO RIO,Fernando Fontainha, faz uma crítica severa ao sistema de seleção de servidores públicos brasileiros. Segundo ele nossos concursos não foram feitos para escolher os melhores candidatos. Segundo o Doutor, nossa forma de fazer concurso só ajuda a alimentar uma "indústria milionária de cursos preparatórios e um sistema de arrecadação que desvirtuou os processos seletivos". Suas ideias críticas e polêmicas estão no livro: “Processos Seletivos para a Contratação de Servidores Públicos: Brasil, o País dos Concursos”. Nascido de suas pesquisas no Centro de Justiça e Sociedade da FGV Direito Rio em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF). Para o professore seria mais justo a criação de um marco regulatório para que modificaria radicalmente os critérios de seleção de funcionários públicos em nosso país. Para ele se deveria abolir as provas de múltipla escolha e acabar com as taxas de inscrição. No estudo, aparecem exemplos de provas em 20 órgãos federais, entre eles Banco Central, INSS, Polícia Federal e Receita. Para selecionar os candidatos com as competências mais adequadas, Fontainha sugere que a experiência profissional prévia seja requisito básico para inscrever-se no concurso

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