sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Cidadania e participação social

Segundo as normas constitucionais é cidadão aquele que tem o direito de votar e ser votado. Contudo, apesar do conceito parecer simplista, a ideia de cidadania é bem mais complexa e parece estar distante da nossa realidade.
Com o advento da república no Brasil no final do século XIX, o brasileiro  passou a conviver com um modelo até então novo para a nossa realidade: A democracia. Nesse modelo, o cidadão poderia participar diretamente da política.
Mas, naquele momento quem era o cidadão brasileiro? Uma minoria elitista que estava no controle da politica nacional. Respeitadas as devidas particularidades, esse modelo elitista ainda perdura.
A república no Brasil não é pública e vivemos um contexto de limitada participação social onde os políticos - representantes do povo - são seres intocados, superiores e o cidadão comum poderá até votar mas não será votado.
O cidadão que deveria cobrar e exercer de modo efetivo a cidadania por sua vez é levado a crer que política não para ele. Assim, não cobra, não fiscaliza, não exerce seu papel de cidadão reproduzindo um padrão de inércia social.
No Brasil existe cidadania, porém, precisamos exercê-la de modo efetivo. Assim, só assim ela será plena e participação social será verdadeira onde o cidadão não se limite a votar, mas, participe na formação de sua sociedade.

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